A palavra peeling, traduzida literalmente, pode ser entendida como descamar ou esfoliar. No caso do peeling químico, os ácidos em contato com a pele promovem o processo de renovação de células superficiais em que a pele envelhecida é removida e uma nova pele aparece após o processo de cicatrização.

O peeling químico pode atingir até três camadas diferentes da pele, desde a camada mais superficial, que não provoca um grande processo de descamação da pele, até a camada mais profunda, onde de fato é feita a renovação celular completa. Portanto, os peelings químicos podem ser divididos em três categorias.

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O que é peeling químico

Tipos de peelings químicos

Os tratamentos de peeling com ácidos podem ser definidos em três diferentes tipos. São eles:

  • Descamação superficial, que atua na camada córnea localizada na epiderme;
  • Peeling moderado que atua na derme papilar;
  • Peeling profundo, que atua na derme reticular.

O tipo de procedimento dependerá da condição e objetivo a ser alcançado pelo paciente. Para esta indicação, é necessário que o paciente consulte previamente um dermatologista e identifique queixas e problemas na pele.

Condições que podem ser tratadas com o peeling químico

O processo de renovação das células é eficaz para problemas específicos de saúde da pele facial. eles são:

Em todos esses casos, o principal benefício obtido é a uniformização e qualidade da pele, além de deixar a pele mais jovem. A pele fica mais lisa e mais receptiva ao tratamento com dermocosmético.

Para cada um dos acima, existe um tipo específico de ácido a ser utilizado, podendo ainda ser utilizado em conjunto com outros ácidos, para corrigir mais de uma condição da pele.

Qual ácido é usado para peeling químico?

São utilizados diferentes ácidos para diferentes condições. Portanto, cada paciente pode receber a aplicação de um ou mais ácidos para o tratamento completo de sua condição.

Pacientes com histórico de acne e pele oleosa por exemplo, requerem o uso de ácido salicílico, pois ele ajuda a controlar a oleosidade e combate a acne.

Quem tem pele oleosa e com tendência a acne pode apresentar sinais de descamação com a solução de Jessner e ácido glicólico. Esta combinação de substâncias pode ser indicada para um peeling químico superficial ou médio (dependendo da concentração utilizada) para tratar efetivamente nas rugas finas, manchas e combater a acne.

As indicações para um ou outro ácido levam em consideração o grau de acne, o número de manchas e a idade da pele do paciente.

Já o ácido tricloroacético, chamado ATA, pode ser usado em combinação com outros agentes para um peeling químico moderado para tratar rugas e cicatrizes mais profundas.

O ácido mais comum, encontrado em cosméticos para a pele, apresenta resultados satisfatórios na redução do melasma, também auxiliam no combate à acne e no tratamento dessa condição. Além disso, o ácido retinóico é muito conhecido por sua função de rejuvenescimento.

O mais potente de todos os ácidos utilizados no peeling químico é o fenol. Por isso ele é utilizado em tratamentos mais profundos, sendo mais indicado para peles muito claras ou muito envelhecidas.

Devido à sua composição, o uso do fenol exige exames com outras especialidades médicas para evitar reações adversas à sua aplicação.

Cuidados Após o tratamento com Peeling Químico

Geralmente o peeling químico é feito no inverno, pois a primeira e mais importante orientação após o tratamento é não se expor a luz solar, pois isso pode causar efeitos adversos, como manchas na pele (escuras ou claras, dependendo do tom de pele do paciente) e até queimaduras.

Quanto custa a sessão

Os procedimentos mais simples de peeling químico, comuns em áreas superficiais, podem custar de 110 a 320 reais a sessão de tratamento.

Para tratamentos profundos, que costumam ser os mais caros, os preços variam de 450 a 1.800Reais por sessão.